Jejum – Estudo Bíblico e Prático

JEJUM:

Na bíblia, o jejum é a prática de se abster de alimento, parcial ou totalmente por um período de tempo, para se dedicar e devotar a Deus de forma mais plena e buscá-lo em oração.

                                                   “A intenção é submeter-se humildemente a Deus”.

O jejum, não é uma fórmula mágica ou um ritual que garante que receberemos o que pedimos, não é uma barganha com o criador, o jejum denota dependência e humildade.

O VERDADEIRO SIGNIFICADO DO JEJUM É HUMILDADE.

NADA É MAIS IMPORTANTE DO QUE BUSCAR AO SENHOR DEUS EM ORAÇÃO, NEM MESMO COMER”.

Nos tempos de Jesus, o judaísmo já tinha estabelecido o jejum como forma de devoção e adoração a Deus, os judeus cumpriam o jejum duas vezes por semana
(p.ex. Lucas 18.12), esta era uma forma de mostrar piedade (lembrança e devoção ao criador)  de uma forma física e externamente.
Jesus ensinou que seus discípulos também iriam jejuar (Mateus 6.16-18) e adorar, quando ele não estivesse mais presente, eles jejuariam assim como ele jejuou.
(Mateus 4.1-2).
O ensino de Jesus para seus discípulos, no entanto, é diferente:
-Para os judeus, o jejum era uma amostra de piedade externa.
-Para os discípulos de Cristo, é uma demonstração de intimidade, devoção e adoração pessoal, algo que necessariamente não precisa ser público.

A bíblia Fala de 4 tipos de Jejum:
Jejum normal: Abstenção de alimento, mas não de água (p. ex. Lucas 4.1-2). Em geral dura um dia, do nascer do sol ao pôr do sol (Juízes 20.26); (Levítico 23.26-32)

Jejum parcial: Abstenção de certos alimentos, mas não de água nem vegetais.
(p. ex. Daniel 1.8-20).

Jejum completo: Abstenção de água e de alimento em circunstâncias excepcionais
 (p. ex. Ester 4.15-16). Duração de 3 dias inteiros.  Recomendação = antes de fazer (Consulte ao seu médico).

Jejum especial:  Com duração de 40 dias é encontrado apenas em momentos importantes, como na tentação de Jesus e no momento da entrega das tábuas da lei..
 (p. ex. Mateus 4.1-11 e Êxodo 34.28). A dieta inclui água e com certeza um suporte grande de Deus para com o indivíduo.

Oração do Pai Nosso:
No centro da Oração de Jesus, no pai nosso. Estava a convicção de que Deus é o nosso Pai celeste e amoroso que sabe das necessidades das pessoas muito antes delas pedirem (Mateus 6.5-8), e que Ele como Pai é alguém em quem podemos confiar (Mateus 7.8-11).
A Paternidade de Deus não é um antropomorfismo = (Deus não é como nossos pais carnais).
Ele não é pai no sentido de procriação, mas sim o é em termos de Graça, Provisão, Amor, Fortaleza e Sustento.
É a confiança de conhecê-lo como Pai que aumenta a confiança na Oração que Jesus nos ensinou, e de saber que tudo o que temos é por causa do nosso Pai. (O Pai nosso).

Deus abençoe…