Estudo PGM 03 – Conhecendo o coração

Estudo PGM 03 – Um corpo Vivo, sendo igreja.
Lição 3- Conhecendo o coração. (Lucas 6.45)

Introdução: Conhecer o coração é conhecer a pessoa. Nosso interesse em ajudar uns aos outros deve nos conduzir para além de conversas triviais e sem sentido, propondo uma abertura do coração. Um mapa claro desse terreno pode enriquecer todos os nossos relacionamentos.
Pense nisso: alguém lhe pergunta: “Como vai você?” Você responde: “Tudo bem, obrigado. E você?”
Esses são cumprimentos agradáveis. Porém, quando alguém lhe pergunta como você está e interrompe o que está fazendo, sentando-se para ouvir, então você se sente mais propenso a falar algo além do superficial.
Circunstâncias na vida
Pare e considere: “Fala mais” pode significar um desejo genuíno de conhecer e ajudar alguém.
Exemplo: Um pai pergunta à sua filha de 12 anos: “Como foi o dia hoje?” — resposta: “Foi tudo normal.”
“Fale um pouco mais sobre isso.” — “Tive aula de matemática, depois de história e, então, o recreio.”
Isso já é um começo, mas não queremos que as conversas se limitem apenas a eventos. Queremos que os nossos relacionamentos sejam mais profundos. Queremos saber o que é realmente
importante para a pessoa — e assim chegamos ao que a Bíblia chama de “o coração do homem”.
Assuntos do coração: O coração humano pode ser encoberto e difícil de conhecer. Preferimos esconder os pensamentos menos atraentes que temos nele, assim como as feridas. Mas, quando nos

dispomos a ser vulneráveis e outras pessoas tratam nosso coração com cuidado, descobrimos que o fato de sermos conhecidos foi algo planejado para nós. Esses tipos de conversa são prazerosos e
essenciais quando estamos dispostos a cuidar e encorajar uns aos outros de maneira eficaz.
Considere que o coração possui várias camadas e profundidade. Ele é comparado às raízes de uma árvore (Jer 17.5–8), às águas profundas (Pr 20.5) e a um tesouro que devemos procurar (Mt 6.20).
Tendo em vista que o coração é bastante ocupado, sempre há mais a descobrir — embora, às vezes, seja preciso dedicar tempo e confiança para extrair algo dele.
Quais são os desejos que entram no teu coração?
— Descanso, saúde, conforto para amigos e familiares, proteção contra os inimigos, um trabalho significativo e lucrativo, vidas que façam a diferença? Paz e amor?
Se você quer conhecer o coração de uma pessoa, o que deveria fazer é perguntar sobre os desejos dela. Quando você pergunta sobre o coração de alguém, demonstra interesse pelos desejos dessa pessoa e estabelece uma conexão espiritual e moral com quem está ao seu lado.
Ao abrirmos o nosso coração, podemos descobrir se ele está firme, inabalável, limpo, contrito e puro, ou se está corrupto, de ânimo dobre, endurecido, com raiva e cheio de insensatez.
Quando podemos ser conhecidos e conhecer pessoas nesse nível, estamos realmente vivendo o ideal de Deus para a igreja — onde conhecemos nossos desejos, reconhecemos nossas fraquezas e,
além disso, podemos julgar tudo à luz da Palavra de Deus, corrigir nossos maus caminhos e retornar àquilo que a verdade diz. Assim, estamos realmente vivendo a vida que agrada a Deus.
Desejar coisas boas é muito importante. Porém, desejar o caráter de Deus é ainda mais essencial.
Isso se aplica da mesma forma que acontecia com o povo de Israel: os desejos do coração deles contrastavam com o que Deus esperava de Seu povo. A partir do momento em que entramos para a família de Cristo, temos dois tipos de resposta possíveis quando Deus fala ao nosso coração
por meio da graça:
Reação 1: Com obediência e submissão (João 14.15)
Reação 2: Com arrogância e orgulho (Provérbios 16.18; Tiago 4.6)
Cada reação produz um fruto: dependendo de como alimentamos o nosso coração, os resultados serão visíveis em nossa vida.
Fruto do Espírito: (Gálatas 5.22)
Fruto da carne: (Gálatas 5.19–21)
Viver a intimidade da igreja é cultivar relacionamentos profundos e significativos com outros crentes.
Isso envolve compartilhar experiências, orar juntos e apoiar-se mutuamente. No entanto, a carne pode gerar lutas e desafios, como orgulho, inveja e egoísmo. Para superá-los, é essencial cultivar o
fruto do Espírito — como amor, alegria e paz.
Isso pode ser feito por meio da oração, da leitura da Bíblia e da comunhão com outros crentes.
Também é importante reconhecer e confessar nossas falhas, buscando a graça e a misericórdia de Deus.
Ao fazer isso, podemos crescer em nossa fé e viver de forma mais autêntica e eficaz.
Assim, refletiremos a luz de Cristo e seremos uma bênção para os outros.
Vivamos em unidade, procurando discernir as motivações do nosso coração, e lutemos em unidade para obedecer a Deus em submissão e humildade.
Oração final.