Estudo PGM 24 – Gálatas (6.1-5)

Estudo PGM 24 – Gálatas (6.1-5)

“A santidade que esperamos dos outros deve
começar primeiramente em nós”.

A Verdadeira Espiritualidade, resultante de um
relacionamento íntimo com Deus, ajuda-nos a viver com olhar de humildade e real misericórdia quando temos que lidar com pessoas que manifestam os seus pecados de forma aberta e
deliberada. É precisamente agora onde somos chamados a sermos maduros e íntegros. Somos chamados a carregar os fardos mutuamente, suportando os mais fracos e sendo um elo entre as pessoas e Deus, temos o ministério da reconciliação embutido em nossas vidas. Procuremos em Deus, ser ferramentas de Restauração para a vida dos nossos irmãos.
Acompanhe o estudo e vamos aprender um pouco mais.
Líder: Faça uma oração ou permita que alguém do Grupo ore.
Leitura inicial da passagem: GÁLATAS (5.22-26).
Desenvolvimento:

(v.1) Paulo, declara que para repreender pessoas devemos fazer isto
com espírito de brandura. Isto não quer dizer que devamos consentir com o Pecado ou passar um pano. Senão, que nos coloquemos no
lugar do ouvinte, e conversemos com o mesmo Espírito com o qual gostaríamos de ser tratados para reconhecer o amor nos outros. A
soberba, não é um bom argumento para ajudar alguém no processo de restauração. Devemos sempre cuidar da nossa própria pecaminosidade, pois podemos acabar sendo tentados do mesmo
modo e até com o mesmo pecado daqueles a quem exortamos.
Precisamos estar vigilantes. O cristão espiritual deve caminhar junto no processo de restaurar pessoas que estão em falta (Pecados), ajudá-la
a se levantar. Em outro lugar, a palavra grega, katartizo , refere-se a consertar redes (Mateus 4:21 ; Marcos 1:19 ) e fixar um osso fraturado
ou deslocado. Isso pode envolver confronto e dor (cf. Mateus 18:15-17). No entanto, o cristão “espiritual” é aquele que deve fazer
isso, ou seja, aquele cuja vida produz o fruto do Espírito porque ele ou

ela anda habitualmente pelo Espírito
(v.2) O Cristianismo é uma religião baseada na mutualidade, entender que enquanto trabalhamos no próprio cuidado da nossa santificação,
devemos ajudar e servir aos outros neste mesmo processo desenvolvendo o verdadeiro amor. Assim, o cristianismo é uma maneira
de viver onde o egoísmo não tem parte.
(v.3-4) Dois erros podem impedir um crente de cumprir esse papel de carregar os fardos uns dos outros.
O primeiro é a presunção: isto é, pensar-se mais importante do que é.
O segundo: é estar sempre comparando a si mesmo e seu próprio trabalho com os outros.
Há uma grande diferença entre introspecção e auto-exame. O primeiro pode facilmente evoluir para um tipo de narcisismo, contemplação
espiritual do umbigo que tem mais em comum com tipos de misticismo oriental do que com modelos clássicos de vida devocional no
cristianismo histórico. O verdadeiro auto-exame não é meramente tomar a pulsação espiritual de uma pessoa regularmente, mas
submeter seus pensamentos, atitudes e ações à vontade de Deus e à mente de Cristo revelada nas Sagradas Escrituras. A única maneira de gloriar-se em si mesmo é fazendo um auto-exame sobre nós mesmos em relação a Deus e acredite, não tem como não acabar humilhado na presença de Deus.
(v.5) Todo Cristão tem o dever de carregar a sua vida relacional com Deus, por meio de Jesus Cristo. Esta carga não é pesada quando a
levamos juntamente com o mestre. (c.f Mateus 11.30)

“Quando amamos a Jesus, amamos como Jesus”.
Com misericórdia, com afeto, com palavras temperadas e para aproximar pessoas para perto de Deus.

Reflita

-Quando confrontamos os pecados de alguém, qual é o nosso espírito?
-Qual é o papel da Exortação dentro da igreja?
“Sucesso ministerial se define pela Santidade de uma comunidade”.
OREMOS.