Estudo PGM 07 – Gálatas (2.15-21)

“Justificação Pela Fé”.

A Justificação é o ato pelo qual somos vistos como justos perante
Deus, este ato foi a obra de Cristo, a sua entrega obediente a
Deus pelos pecados da humanidade. O Sacrifício, a sua morte e
sua ressurreição, isto é o Evangelho da Salvação.
Palavras chaves:
Obras da Lei= prática diária da lei de Moisés, os 10 mandamentos.
Ministro= Alguém que representa uma autoridade, alguém serve ou
direciona para algo ou alguém. (Paulo pergunta se Cristo seria ministro do
pecado).

Crucificado com Cristo= a minha antiga forma de pensar, de agir e sentir
foram colocados na cruz, juntamente com Jesus na sua morte.
“Justificação é uma obra de Deus”.
Líder: Faça uma oração ou permita que alguém do Grupo ore.
Leitura inicial da passagem – GÁLATAS (2.15-21).
O Apóstolo Paulo, retoma a seção da justificação neste ponto. Ele coloca
todas as pessoas sob a necessidade da Justificação (Salvação e perdão),
somente pelos méritos de Cristo.
(v.s 15) Os judeus não salvos consideravam os gentios como “pecadores”.
Primeiro por não observarem a lei de Moisés, e segundo porque não faziam
parte de Israel.
(v.s 16) Paulo continuou lembrando a Pedro que ambos sabiam que Deus não
justifica as pessoas (declara-as justas) porque elas guardam a Lei Mosaica.
Parte da qual envolvia, regulamentos alimentares, a circuncisão, guarda de
festas e dias especiais. Perante Deus, todos são igualmente necessitados da
fé em Jesus (Crer que somente sua obra pode nos salvar), até para os
judeus, a Salvação vem pela crença em Jesus, ponto final. Pela prática da lei
ninguém será justificado
.
(v.s 17) Alguns estavam pensando, que viver sem lei, era então oportunidade
para viver pecando de forma livre. Isto, faria de Cristo ministro do pecado.
Paulo diz que de nenhuma maneira se trata disso.

(v.s 18-19) Então vamos voltar a praticar a lei? Também não.
Se estamos em Cristo e volvemos ao pecado somos transgressores. Se
estamos em Cristo e queremos continuar justificando a nossa Vida pela prática
da lei, também somos transgressores.
A lei serviu para trazer à tona nosso pecado, a lei nos matou, demonstrou
nossa morte espiritual (Separação de Deus). Agora que morremos para a lei,
fomos ressuscitados com Cristo, para que nos aproximemos de Deus e
vivamos para ele. Não temos mais responsabilidades com a lei, mas sim com
Cristo Jesus.
(v.s 20) Colocando a sua crença na obra de Jesus. O crente fez o que Cristo
fez. Quando Cristo morreu, eu morri. Quando Cristo ressuscitou da sepultura,
eu ressuscitei em novidade de vida. Minha antiga vida egocêntrica morreu
quando eu morri com Cristo. A vida de Jesus dirigida pelo Espírito começou
em mim quando me levantei com Cristo. Portanto, neste sentido, a vida do
cristão é realmente a vida de Cristo
.
“Tudo o que sou e vivo é pela fé em Cristo Jesus, que morreu e se
entregou por mim” (GRAÇA) – SOU SALVO, SOU JUSTIFICADO, SOU
PERDOADO pelos méritos de Jesus.

(v.21) Não quero anular a Graça de Deus, porque se eu penso que a maneira
de me justificar, de ser salvo e perdoado por Deus é mediante a prática da lei.
Então a morte de Cristo não serviu de nada. Se a lei salvasse pessoas, Jesus
não precisaria morrer numa Cruz.
A Lei de Deus é boa, porque sem ela não saberíamos sobre o padrão de
Deus. Mas, ela em si mesma, não é capaz de nos levar a viver uma vida
que agrada a Deus.
PARA REFLETIR:

-Em que práticas e tradições, colocamos a nossa esperança de Salvação
eterna?.
-Quais méritos são suficientes para minha Salvação?
-Qual o papel da lei mosaica para o Cristão?
-Só a Graça de Deus é suficiente para a Salvação? ou há outra coisa?

ORAÇÃO FINAL.